Seu sistema resolve? Só o produto não basta!
APENAS PRODUTO NÃO RESOLVE!
O sistema foi entregue, mas não resolveu…
Como parte do meu trabalho, ajudo empresas a implantar sistemas prontos (de prateleira) ou construir sistemas próprios para uso.
Pela experiência com gestão de projetos, digo que o produto não resolve sozinho: ele é apenas parte da solução! É o produto e mais outras trezentas coisas que precisam ser feitas, aí vai dar certo. Por isso, você precisa entender bem o que é necessário para acontecer.

Como parte do meu trabalho, ajudo empresas a implantar sistemas prontos (de prateleira) ou construir sistemas próprios para uso.
Pela experiência com gestão de projetos, digo que o produto não resolve sozinho: ele é apenas parte da solução! É o produto e mais outras trezentas coisas que precisam ser feitas, aí vai dar certo. Por isso, você precisa entender bem o que é necessário para acontecer.

O que as pessoas buscam?
Os clientes querem saber o que precisam comprar ou construir para resolver o problema.
O Gerente de Projetos atua diretamente na construção daquilo que faz dar certo. Ele, junto à equipe, deve dizer que, além do produto, é preciso disso, disso e disso, todo o conjunto para que, então, dê certo.
Em sistemas, isso significa que apenas disponibilizar o sistema não é suficiente. Ainda se faz necessário que:
Em sistemas, isso significa que apenas disponibilizar o sistema não é suficiente. Ainda se faz necessário que:
- O João atualize o contato feito com o cliente todos os dias;
- A Maria preencha os dados do cadastro completos;
- A Cleuza lance os pedidos dentro da janela horária;
- A equipe ensine-os a usar (treinamento);
- O suporte faça o acompanhamento (é diferente de “estar a disposição”);
- O analista observa o que está funcionando e o que não funciona bem;
- O GP contorna as resistências;
- O marketing comunica a mudança;
É necessário entender o impacto em pessoas que sequer estão envolvidas diretamente com aquele produto e naquele projeto.
Múltiplos interesses no projeto
Entender a fundo o que o seu produto realmente vai resolver é fundamental.A questão é que nem sempre o que é esperado é explicitado, e pior, cada pessoa ou grupo tem suas próprias necessidades. Veja exemplo de interesses dentro do mesmo contexto:
Coisas que podem ajudar:
- Usuário: o que interessa é o botão verde que vai facilitar o acesso aos pedidos e a integração com o ERP.
- Pagador: quem paga quer saber quando e qual o retorno que o uso daquele produto trará.
- Comprador: quer saber se não haverá “furo” na entrega do produto contratado.
- Operacional: quer saber se não dará trabalho para manter funcionando.
- Sabotador: quer saber como ficará sua vida com a chegada daquele produto.
E então?
Felizmente, não existe uma receita de bolo para lidar com isso, pois, cada projeto é único.Coisas que podem ajudar:
- Observe os lugares onde o uso daquele produto já dá certo e descubra por que está funcionando.
- Estruture o escopo considerando não apenas a implantação, mas também o que é preciso para fazer dar certo.
- Insira uma estrutura de Gestão de Mudanças, que tal o modelo ADKAR da Prosci.
- Tenha conversas com boas perguntas junto às pessoas envolvidas e impactadas.
- Entenda in loco (ou tenha alguém lá) para saber o que está acontecendo na vida real.
- Observe cada pessoa envolvida no processo: o que interessa para ela?
Olhe para o produto! Olhe para o seu projeto! Será que apenas ele resolve sozinho? O que precisa para dar certo?
Agora se o seu problema é dificuldade em obter a colaboração do time, esse artigo vai te ajudar, acesse aqui!
Abraço!
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